Um conto sobre o Urubu e o Pavão, enviado por leitor do blog

Chico_da_Silva_E103_Pavao Um conto sobre o Urubu e o Pavão, enviado por leitor do blogDo grande amigo e colaborador do blog, manezinho emprestado de Canelinha, cidade do Vale do Rio Tijucas próxima de Florianópolis, Moacir Montibeller, recebo um conto que deixa uma boa lição para quem gosta de inventar quando não há necessidade. Valeu Moacir, continue nos ajudando a construir o Palavra Livre, abração!!

“O urubú e o pavão

Tem um conto japonês milenar que é mais ou menos assim:

Em uma planície, viviam um Urubu e um Pavão. Certo dia, o Pavão refletiu: Sou a ave mais bonita do mundo animal, tenho uma plumagem colorida e exuberante, porém nem voar eu posso, de modo a mostrar minha beleza.

Feliz é o Urubu que é livre para voar para onde o vento o levar. O Urubu, por sua vez, também refletia no alto de uma árvore: Que infeliz ave sou eu, a mais feia de todo o reino animal e ainda tenho que voar e ser visto por todos, quem me dera ser belo e vistoso tal qual aquele Pavão.

Foi quando ambas as aves tiveram uma brilhante idéia em comum e se juntaram para discorrer sobre ela: Cruzar-se seria ótimo para ambos, gerando um descendente que voasse como o Urubu e tivesse a graciosidade de um Pavão… Então cruzaram… e daí nasceu o peru, que é feio prá cacete e não voa!! Moral da história: “Se a coisa tá ruim, não inventa gambiarra que piora!!” 

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Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, cofundador da Associação das Letras com sede no Brasil (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 35 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, assessoria de imprensa, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011), Gente Nossa (2014) e Tinha um AVC no Meio do Caminho (2024). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.