Salário médio sobe 5,6% no país segundo IBGE

salario1.jpgO salário médio entre funcionários de empresas formais, ou seja, que têm CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), subiu 5,6% entre 2000 e 2006. Isso é o que aponta um estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com base em informações do Cempre (Cadastro Central de Empresas).  Em 2006, segundo o Cempre, foram pagos R$ 536,9 bilhões em salários e outras remunerações, e um salário médio mensal de R$ 1.208,64. Em comparação com 2005, o crescimento real foi de 10,5%, o salário médio mensal era de R$ 1.093,801. Segundo Francisco Funcia, coordenador do curso de economia da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), o pagamento de um maior salário nesse período foi possível graças à recuperação econômica e à consolidação da estabilidade.

Em 1997, quando houve a Crise Asiática – e as moedas de diversos países foram fortemente desvalorizadas -, o Real deixou de ser fixo (em paridade com o dólar), passou a ser flutuante e as taxas de juros foram elevadas para conter a inflação. Tal cenário nos anos seguintes foi agravado com a eleição de Lula. Houve uma crise de confiança, em que era colocado em dúvida se a vitória do petista resultaria em quebra de contratos.

No Grande ABC, o crescimento foi gerado principalmente pelas montadoras, que criaram empregos e impulsionaram a economia regional e nacional. “A região foi responsável por um forte incremento do mercado consumidor interno”, finaliza Silva. Indústria paga melhores salários no Grande ABC No Grande ABC, de acordo com levantamento realizado pelo Observatório Econômico de Santo André, os salários dos trabalhadores têm uma substancial diferença entre os setores presentes na região.

Entre os segmentos de indústria, construção civil, comércio e serviços, a remuneração maior é a do setor industrial. seja no pagamento feito por uma microempresa – com até quatro funcionários – ou por uma grande empresa, com pelo menos mil trabalhadores. Paulo Henrique da Silva, sociólogo da entidade, explica que isso ocorre em virtude do alto valor agregado do produto fabricado e do nível de instrução do colaborador.

Fonte: CUT

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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