Maternidade: Senado lança campanha por licença de seis meses

O Senado Federal lançou nesta terça-feira (6) uma campanha para incentivar a adesão das empresas à licença-maternidade de seis meses. Com o slogan “Licença Maternidade de Seis Meses: Agora É a Vez da Empresa”, ela será divulgada por meio de um vídeo nas emissoras públicas de televisão, panfletos, uma carta dirigida ao empresariado e cartazes com informações sobre como as empresas podem começar a conceder o benefício e os incentivos fiscais que elas têm direito caso adotem a nova licença.

A autoria do projeto é da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) e pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria). Segundo comunicado da senadora, a concessão dessa licença é um investimento no país, e não um custo.                      

– Afinal, todos sairão ganhando. As crianças vão crescer com mais saúde e equilíbrio emocional. E as próprias mulheres trabalharão mais motivadas e seguras.

Na carta ao empresariado, Saboya relaciona dados da SBP que mostram que a amamentação nos primeiros seis meses de vida reduz em 17 vezes as chances de a criança ter pneumonia; em 5,4 vezes a incidência de anemia e em 2,5 vezes a possibilidade de diarréia. Isso contribui para reduzir o número de internações hospitalares.

A lei que fez surgir o Programa Empresa Cidadã, de 2008, garante incentivo fiscal ao empregador que conceder a prorrogação da licença-maternidade. A medida se restringia inicialmente às trabalhadoras da iniciativa privada, mas uma emenda do senador Paulo Paim (PT-RS) estendeu seu alcance às servidoras públicas. Antes mesmo de a Lei nº 11.770/08 ser regulamentada, algumas empresas já haviam tomado a iniciativa de conceder o benefício a suas empregadas.

A adesão das empresas ao programa começou em janeiro deste ano. Para aderir, a empresa precisa acessar o site da Receita (www.receita.fazenda.gov.br) e se cadastrar. As funcionárias interessadas em ampliar a licença precisam fazer a solicitação ao empregador até um mês após o nascimento do bebê. O benefício vale ainda para as trabalhadoras que fizerem adoções – neste caso varia de acordo com a idade da criança adotada.

Da R7

Mulheres detêm 44% dos planos de previdência privada no país

Elas são previdentes...
Elas são previdentes...

É por isso que as mulheres são poderosas, elas pensam grande, a longo prazo, sempre procurando garantir o bem estar dos seus. Vejam essa notícia que vem da CNM/CUT e Agência Estado:

Números da Federação Nacional da Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) comprovam que o interesse feminino em planejar o futuro cresce a cada ano. Hoje, 44% dos 13 milhões de planos de previdência privada ativos no País são de mulheres. Em 2000, dos cerca de 5 milhões de planos, 35% eram do público feminino.

“A tendência é ter cada vez mais mulheres na previdência, sobretudo se levarmos em conta que hoje, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 35% dos lares brasileiros são sustentados pelas senhoras”, prevê Renato Russo, vice-presidente da Fenaprevi.

A consolidação econômica feminina é apontada por outros especialistas como o fator que tende a impulsionar a participação delas no mercado de previdência complementar. E a expectativa de o público feminino atuar cada vez mais na administração financeira fez o Santander criar o Projeto Mulher. “Entre os produtos voltados ao público feminino, temos a Previ Mulher, que é o carro-chefe”, conta Sinara Figueiredo, superintendente de investimentos do banco. Entre os bancos de varejo (como Itaú Unibanco, Bradesco, HSBC, Banco do Brasil), o Santander é o único que tem planos de previdência direcionados exclusivamente às mulheres.

As aplicações mensais, que terão condições especiais em março – em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado hoje – na Previ Mulher são de, no mínimo, R$ 100, com taxa de carregamento de 2% e de administração de 2% sobre o valor investido. Na Brasilprev, uma das maiores companhias de previdência privada e que trabalha sob a bandeira do Banco do Brasil, dos 1,19 milhão de clientes da empresa, hoje 43% são do sexo feminino”.