Aumentam lesões decorrentes de acidentes com moto

O número de lesões graves envolvendo motociclistas no estado do Rio de Janeiro  é preocupante, na avaliação do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), referência nesse tipo de atendimento. Dados divulgados pelo órgão essa semana revelam que quase metade (40%) das 452 cirurgias de trauma na unidade em 2012 são de vítimas de motocicletas.

A clássica mistura entre bebida alcoólica, alta velocidade e ausência do capacete é responsável por boa parte das lesões, segundo o Ministério da Saúde. Esses acidentes têm pesado no orçamento da pasta. Os gastos com internação e tratamento de motociclistas quase dobraram em quatros anos. Entre 2008 e 2011, acompanhando a evolução da taxa de mortalidade, o  valor subiu 113%.

O vice-diretor do Into, João Matheus Guimarães, explica que, ao contrário dos acidentes envolvendo motoristas de carros, os acidentes com motociclistas expõem a vida do piloto, já que absorve todo o impacto da batida ou da queda. Em conseqüência, ocorrem lesões graves nos membros, como esmagamento, fraturas expostas e até amputações. Segundo o médico, as pernas,  tanto do condutor quanto a do carona, sofrem.

“Ficam vulneráveis porque não tem a proteção metálica que o carro tem. O parachoque da motocicleta é a canela do motociclista. Vai tudo direto nela”, disse Guimarães.

O impacto de lesões  na cabeça também costuma ser grave e pode deixar a pessoa debilitada por toda a vida, alerta o Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial. Para lembrar que lugar do capacete “é na cabeça, não no cotovelo, a entidade  lança uma campanha em setembro. Para se proteger, o ideal é o capacete conhecido como “full face”, que protege todo o rosto.

“Quando o motociclistas bate o crânio, a face ou a cabeça no chão, pela falta do uso ou pelo mal uso do capacete isso traz consequências severas. Sejam sequela estéticas ou funcionais. O paciente pode ainda ter um trauma craniano que evolua para um óbito”, afirmou o diretor, Luciano Del Santo. Para ele, os traumas psicológicos de fraturas no rosto também são difíceis de lidar.

Acidentes aumentam no interior

A maioria dos casos que chegam ao Into são da capital, geralmente de mototáxis, usados para subir morros. Porém, começa a preocupar o número de acidentados do interior. Com incentivos ao setor, as motocicletas de baixas cilindradas, mais baratas, caíram no gosto popular. “É mais barato hoje ter uma moto que um cavalo”, disse o diretor do instituto. O problema é a falta de capacitação.

“Apesar dessas motos não serem motos potentes, as pessoas não estão preparadas para utilizá-las. A imensa maioria não tem sequer carteira de motoristas”, acrescentou Luciano Del Santo. Segundo o médico, no interior do país condutores também costumam abrir mão do capacete e, muitas vezes, pilotam embriagados. “É um série de fatores que contribui, em muito, para os acidentes”.

Organizações Sociais são proibidas em SC, diz SindSaúde!!

E o povo óooo....

Dia 21 de setembro de 2011 o Tribunal Superior do Trabalho negou o pedido do Estado de Santa Catarina de anular a decisão da ação civil pública n. 5772/05, que proíbe o Estado de Santa Catarina de realizar contrato com Organizações Sociais. Essa decisão já estava transitado em julgado desde 2007, mas o estado conseguiu recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho, mas sem sucesso.

Isso quer dizer que o plano de Raimundo Colombo de passar os 11 hospitais públicos do nosso estado para as OS’s  esbarra nessa decisão jurídica e todas as unidades que já estão sob domínio das OS´s, como o caso do Hemosc, Cepon, Hospitais Infantil de Joinville devem retornar para a administração direta da SES.

No estado do Mato Grosso uma decisão semelhante obrigou o estado a reassumir a gestão do Hospital Metropolitano do Cristo Rei, na cidade de Várzea Grande. Em São Paulo o Ministério Público entrou com ação civil pública contra a venda de leitos do SUS nos hospitais gerenciados por OS´s.

Ou seja, em todo o país se discute a ilegalidade da transferência da saúde para as empresas privadas.As Lei do SUS, n. 8080/90 estabelece que a iniciativa privada pode participar do Sistema Único de Saúde de forma complementar, e não de modo substitutivo como ocorre com as OS´s.

No regime das Organizações Sociais, o governo entrega toda a administração, gestão de pessoal e compra de materiais para empresas de direito privado qualificadas como OS e o estado passa a ser apenas fiscalizador. A OS recebe financiamento público e ganha autonomia completa na gestão dos serviços. O mais grave é que a unidade que é transferida torna-se extinta.

As contratações pelas OS´s são sem concurso público e as compras sem licitação. Até dos servidores estaduais podem ser cedidos para a empresa privada. E o atendimento dos pacientes fica a critério da OS, podendo atender convênios privados e particulares. Isso tudo infringe uma série de leis, por isso é que em todos os estados, várias OS´s estão sendo proibidas.

Em Santa Catarina o Conselho Estadual de Saúde possui uma resolução contrária ao regime das OS´s. O Conselho Estadual de Saúde também deve realizar um seminário ampliado para discutir a forma de gestão do SUS em Santa Catarina.

Fonte: SindSaúde

PORQUE DOAR SANGUE

sangueO sangue ë um PRODUTO que NÃO se pode FABRICAR Sendo assim. o único meio para obtenção é através da doação. Se pessoas que têm condições fizessem doações regularmente, o suprimento adequado aos hospitais estaria garantido

MAS, O QUE FAZER PARA QUE ISTO ACONTEÇA?

MEDO E FALTA DE INFORMAÇÃO

Doar sangue simples. rápido e não tem riscos Quem doa uma vez não fica obrigado a doar sangue sempre O seu organismo não vai começar a produzir quantidades cada vez maiores de sangue só porque você retirou um pouco. Rapidamente o seu corpo compensa a quantidade doada, com a mesma consistência de antes (o sangue não “engrossa” nem “afina”).

Também NÃO SE CONTRAI DOENÇA DOANDO SANGUE. Todo o material utilizado e DESCARTÁVEL. Usou uma vez, jogou fora. Não há RISCOS.

USANDO UM POUCO DO SEU TEMPO, VOCÊ ESTARA AJUDANDO A SALVAR VIDAS!

Em toda doação são realizados testes sorológicos (AIDS, Hepatites, Sífilis, Chagas, HTLV – 1). Além dos exames de anemia, pressão arterial e outros. Você recebe os resultados impressos em uma carteirinha. O sangue doado e dividido em partes que separadamente contribuem no tratamento de pacientes com diferentes problemas. Doando sangue, um ato simples e sem riscos para a sua saúde, estará ajudando a salvar vidas.

E TEM MAIS

Se cada indivíduo saudável fizesse pelo menos duas doações por ano, o problema do sangue no Brasil estaria resolvido.
60 minutos que podem salvar a vida de até 3 pessoas.
Ou 60 minutos na fila do banco. Ou 60 minutos no trânsito congestionado.

O que você acha?

REQUISITOS PARA A DOAÇÃO

Estar em boa condição de saúde;
Ter entre 18 e 60 anos;
Ter peso igual ou superior a 50Kg;
Vir alimentado, evitando alimentação muito gordurosa e bebida alcoólica, pelo menos até 21 horas antes da doação;
Ter dormido pelo menos 06 horas;
Trazer RG ou documento equivalente;
Pode-se doar até quatro vezes por ano com intervalo de 60 dias para homens e 90 dias para mulheres.

IMPEDIMENTOS TEMPORÁRIOS

Estar gripado ou com febre;
Estar grávida;
Até seis meses após o parto ou amamentando.

IMPEDIMENTOS DEFINITIVOS

Ter tido hepatite (após os 10 anos de idade), doença de Chagas, malária ou sífilis.
Ter “comportamento de risco, ou seja, usuários de drogas ou Ter hábitos sexuais promíscuos (vários parceiros, não usar preservativo etc).

Hemorgs