Não, o Facebook não está morto para os jovens, diz estudo

Young boy in bedroom using laptop and listening to MP3 playerOs jovens estão deixando o Facebook? Parece que ainda não. Antecipado pelo Wall Street Journal, um estudo da Forrester Research que sai na próxima terça aponta que a rede social ainda é a preferida de grande parte dos adolescentes.

A pesquisa é assinada por Nate Elliott e Gina Fleming. Nela, cerca de metade dos 4.517 jovens entre 12 e 17 anos entrevistados afirmaram usar mais o Facebook hoje do que há um ano. E 28% dos adolescentes confirmaram que estão conectados ao serviço online em tempo integral.

“À medida que aqueles que hoje têm 12 ou 13 anos passem a ter 16 ou 17 anos, é provável que a adoção do Facebook cresça ainda mais”, afirmam os autores do estudo – que tem o sugestivo nome de “Por que o céu não está desabando para a rede social favorita do mundo”.

Contramão

A nova pesquisa vem na contramão de outros estudos divulgados recentemente. Em outubro, um trabalho publicado pela consultoria Pipper Jaffray apontava que apenas 23% dos jovens consideravam o Facebook o site mais importante – contra 42% no mesmo período do ano anterior.

Em dezembro, outra pesquisa divulgada pelo jornal inglês The Guardian constatava o mesmo fenômeno entre jovens de oito países com idade entre 16 e 18 anos. Naquela ocasião, chegou-se a dizer que o Facebook estava morto para adolescentes. Mas Eliott discorda desta tese.

“Desde que o chefe financeiro do Facebook admitiu em 2013 que adolescentes estavam visitando o site com frequência ligereiramente menor, a maior parte do mercado aceitou como fato que os jovens estavam fugindo em massa do site. Mas isso simplesmente não é verdade”, afirmou ele.

Se Eliott está com a razão? Só o tempo dirá.

Do Exame.

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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